De percurso internacional onde estudou e elaborou mostras, Sofia Fernandes da Mata fixou-se nas Terras Altas para desenvolver uma serie de peças que fossem informadas pela força do lugar.
O Museu da Seda e do Território apresenta-nos dez da série Pressentimento e uma outra mais antiga feita pela autora.
São trabalhos de uma estética frágil mas emocionalmente fortes lançando no visitante a tensão inquieta que alimenta o sonho.
Elementos como a vide em dialogam com elementos marinhos, o que não é de estranhar pois Sofia cresceu numa aldeia próxima da praia da Nazaré.
Esta colecção conta já com treze peças, algumas fora de circuito por terem sido adquiridas, mas segundo a própria é um trabalho lento e sempre em processo que irá, ainda, crescer.
Passou por varias disciplinas artísticas como a cerâmica, os têxteis ou a fotografia e encontrou na Joalharia Artística o campo para onde todas convergem e dialogam livremente.
Esta autora diz-nos que fazer é o que realmente importa e que errar é só mais uma forma de confiar numa determinada direcção.
Gosta de palavras e aqui devemos atentar aos títulos, ao nome de cada peça, que de uma força poética rara são complemento de cada composição rematando um abecedário novo, um mundo de espanto, um universo em expansão.
A não perder para quem gosta de surpresas, para conhecer o que pode ser uma obra de joalharia artística e claro inquietar-se e claro sonhar.
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